Meu sono é intranquilo,
não tenho pressa de sonhar,
em dias tudo estará destruído
sobrarão lendas, cartas, cólera na garrafa e delisusão
Lector Justicard
sábado, 25 de abril de 2009
segunda-feira, 8 de dezembro de 2008
O amor e o fuzil
Carrego os meus sonhos dentro de uma mochila enquanto caminho.
O mundo vai ficando mais distante, nas mãos um fuzil que jamais disparará e no coração um grande amor.
L J
terça-feira, 2 de dezembro de 2008
terça-feira, 30 de setembro de 2008
sexta-feira, 26 de setembro de 2008
O TREM
Noite.
Berlim passou e ficou para trás.
O trem que estava repleto de pessoas falando a língua dos filósofos, cortou a noite.
Nas minhas mãos trago meu coração dentro de uma caixa cheia de pó e sonhos.
Fui pensando como era atravessar a neve sem derretê-la, como trem o faz, fui pensando em você.
Não há bebida que traga você e nem tiro no peito que me faça esquecer, então arrumo o fuzil, como se ele fosse meu último amigo e espreito o dia tentar acordar sem violência, drama ou trégua.
LECTOR JUSTICARD
quinta-feira, 25 de setembro de 2008
segunda-feira, 15 de setembro de 2008
MESMOS
Mesmo quando a pessoa amada chega atrasada a gente se comove, não deveria, mas se comove, abraça e passa a vontade de reclamar.
Mesmo quando ela dorme e a gente fica acordado querendo conversar, a gente aceita, faz até carinho, não sei se deveria, mas faz. Faz por que é bom dar carinho e pronto.
O problema é quando ela precisa partir, a gente chantageia, inventa pequenas dores invisíveis, implora com os olhos, apesar da boca dizer "tudo bem".
Mas a grande verdade é que ela nunca vai embora por inteiro, sempre fica um detalhe, um sorriso, um copo trincado, uma toalha molhada e uma enorme esperança de um dia ela não precisar mais dizer adeus.
LECTOR JUSTICARD
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