quinta-feira, 21 de agosto de 2008
BAGDAD
Engrenagens estalam enquanto passo, olhos no horizonte, sempre.
Sem pressa, vejo as coisas ruirem, queimarem ou afundarem, o tempo parando, meu coração forçando a vida ir adiante.
Pássaros escapam, claro, os céus sempre foram deles, nadam na fumaça negra que tudo domina.
Respiro plenamente, Bagdad não será mais a mesma
nem eu.
LECTOR JUSTICARD